Ler.
Ler faz parte de mim.
Ler faz-me pensar em casos que nunca teria imaginado se não tivesse pegado naquele molho de folhas.
Só o facto de desfolhar um livro já me faz imaginar a próxima aventura que vou viver. O cheiro das páginas faz-me entrar na personagem.
Dois dos livros que mais me marcaram foram sem dúvida A criança que não queria falar e A menina que nunca chorava, de Torey Hayden.
Estes livros relatam a história verídica de Sheila e da sua professora e autora do livro, Torey. Torey é especializada na área de psicologia e educação de crianças com dificuldades mentais, ensino especial.
O que me atrai nesta história é o facto de que Sheila, uma menina de 6 anos, abandonada pela mãe adolescente, que só conhece um mundo de maus tratos e abusos por parte do pai, consegue criar uma relação tocante, com fortes laços de afeto com a sua professora.
Mais tarde, no segundo volume, Sheila volta a aparecer na sala de Torey, desta vez com 13 anos. Este segundo livro mostra-nos que nunca se está totalmente recuperado, que por vários motivos podemos voltar a afundar... ou afundar ainda mais do que da primeira vez. Sheila aparenta ter perdido grande parte das memórias dos primeiros tempos que passaram juntas.
Estes livros são dois dos livros que recomendo vivamente.
São livros que puseram todas as minhas sensações à flor da pele, que levaram lágrimas aos meus olhos, que me tocaram e fizeram refletir.
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